Professor Pedro em Arraiolos

web site de apoio às turmas da escola eb 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos

Arquivo de Outubro, 2009

Testes sexto ano

testes

Alerta sexto ano!

Teremos testes na próxima semana!

O sexto a terá teste na terça, dia 27; o sexto b na sexta, dia 30; e o sexto c, começará a semana com teste, na segunda, dia 26!

No esquema seguinte encontram os conteúdos para o teste e as Fichas de Apoio, Vídeos, rubricas aqui do site e páginas do Manual (do quinto ano) que devem estudar:

> A vida urbana no século XVI – Lisboa quinhentista & A nova imagem do Mundo

———> rubricas do site:

Conceitos | rubrica de 19 de Out

Personalidades | rubrica de 19 de Out

———> Manual:

Páginas: 157 a 169

> Da União Ibérica à Restauração

———> Fichas de Apoio:

Ficha de Apoio nº 4 |  Canções com História

———> Vídeos:

Vídeo nº 1 | Os demónios de Alcácer Quibir

Vídeo nº 2 | A Lenda de El-Rei D. Sebastião

———> rubricas do site:

Personalidades | rubrica de 19 de Out

———> Manual:

Páginas: 172 a 177

Agora, já sabes, nada como estudar…

> não te esqueças que podes colocar as tuas dúvidas neste espaço ou enviar-me um e-mail…

E ainda… As minhas dicas:

> Ler todo o teste antes de começar a responder;

> Ler bem as questões, observar bem os documentos (textos, gráficos ou imagens);

> Usar os documentos!!! (é para isso que eles lá estão…)

> e responder de forma clara, objectiva e organizada…

Bom Estudo!

testes quinto ano

testes

Apesar de ainda estarmos a começar o nosso ano lectivo, temos teste à vista!

Os testes do quinto a e do quinto c serão terça-feira, dia 27, e o teste do quinto d será na quarta-feira, dia 28.

Confiram atentamente, no esquema seguinte, os conteúdos para o teste e as rubricas aqui do site e páginas do Manual que, para além dos apontamentos retirados no caderno diário, devem estudar:

> A Península Ibérica na Europa e no Mundo

———> rubrica do site:

Conceitos | rubrica de 9 de Out

———> Manual:

Páginas: 10 a 16

> Características Naturais da Península Ibérica

———> rubrica do site:

Conceitos | rubrica de 16 de Out

———> Manual:

Páginas: 17 a 24

Agora, já sabes, nada como estudar…

> não te esqueças que podes colocar as tuas dúvidas neste espaço ou enviar-me um e-mail…

E ainda… As minhas dicas:

> Ler todo o teste antes de começar a responder;

> Ler bem as questões, observar bem os documentos (textos, gráficos ou imagens);

> e responder de forma clara, objectiva e organizada…

Bom Estudo!

personalidades sexto ano

personalidades1

D. Sebastião (1554-1578)

D. Sebastião

D. Sebastião

: Filho do infante D. João e neto de D. João III. Sua mãe foi a infanta D. Joana, filha do imperador Carlos V da Alemanha. D. Sebastião cresceu entregue aos cuidados da avó e rodeado de religiosos. Também teve uma boa educação literária e aprendeu Matemática com Pedro Nunes. Foi aclamado rei aos 14 anos. Pensou-se casá-lo com uma princesa francesa, mas a possível interferência de Filipe II terá impedido o enlace. Rodeado de jovens nobres inexperientes e cavaleirescos, tentou a conquista de Marrocos, projecto fracassado no qual encontrou a morte. Privados do seu rei, muitos portugueses, inspirados por poemas visionários, desenvolveram a ideia do regresso salvador de D. Sebastião, numa manhã de nevoeiro, para devolver a grandeza a Portugal.

personalidades sexto ano

personalidades1

D. Manuel I

D. Manuel I

D. Manuel I

: Décimo quarto rei de Portugal, nono filho do infante D. Fernando e de D. Brites.

Filho adoptivo do príncipe D. João II, a quem votava afeição filial, foi feito, à morte do seu irmão D. Diogo, duque de Beja, senhor de Viseu, Covilhã e Vila Viçosa, governador do mestrado de Cristo, condestável do reino, e fronteiro‑mor de Entre-Tejo e Guadiana. O acidente que vitimou o herdeiro do trono (D. Afonso) conduziu a que fosse aclamado rei em Alcácer do Sal (27 de Outubro de 1495). Realizou três casamentos, o primeiro em 1497 com D. Isabel (viúva de D. Afonso), o segundo em 1500 com a infanta D. Maria de Castela e o terceiro em 1518, com D. Leonor, irmã de Carlos V.

Como político, teve sempre em conta o interesse nacional. Recebeu o governo exactamente no momento em que a Nação se preparava para alcançar a mais elevada projecção. Os vinte e seis anos do seu reinado conheceram grande actividade nos domínios da política interna, da política ultramarina e da política externa.

1) O poder que viera parar às suas mãos era forte, centralizado e o seu governo tendeu abertamente para o absolutismo. Com efeito reuniu cortes logo quando subiu ao trono, em Montemor-o-Novo e só mais três vezes, em 1498, 1499 e 1502, e sempre em Lisboa, o que é significativo. Nas cortes de Montemor-o-Novo, toma medidas no sentido duma centralização mais profunda de toda a administração pública: mandou confirmar todos os privilégios, liberdades e cartas de mercê, pelos principais letrados do reino que elegeu, reforma os tribunais superiores e toma uma política de tolerância em relação aos nobres emigrados por razões políticas e judeus castelhanos que D. João II reduzira à escravatura. Pelo decreto de 1496 obriga todos os judeus que não se quisessem baptizar a abandonar o país no prazo de dez meses, sob pena de confisco e morte. Pela lei de 4 de Maio de 1497, proibiu que se indagasse das crenças dos novos convertidos e, por alvará de 1499, dificulta a saída do reino aos conversos. O objectivo era agradar aos Reis Católicos e ao mesmo tempo, evitar que os judeus continuassem a ser um todo independente dentro do reino. Pelas “Ordenações Afonsinas”, deixa de reconhecer individualidade jurídica aos Judeus; faz a reforma dos forais, com o fito económico de actualizar os encargos tributários e para eliminar a vida local; em 1502 saiu o regimento dos oficiais das cidades, vilas e lugares (Livro dos Ofícios); em 1509 o das Casas da Índia e Mina e em 1512 saiu o novo regimento de sisas. Por outro lado com D. Manuel inaugura-se o Estado burocrático e mercantilista, mandando cunhar índios, o português ou escudo de prata.

2) D. Manuel herdou o impulso dos descobrimentos. Partiu para a índia (8‑7‑1497) a armada de Vasco da Gama, que chegou a Calecut em 20‑5‑1498. Em 1500 uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral, com o objectivo da Índia, rumou intencionalmente (opinião actual) para sudoeste, atingindo a Terra de Santa Cruz. D. Francisco de Almeida é nomeado vice-rei da índia, com o plano de manter o monopólio da navegação e do comércio para Portugal, tendo em terra pontos de apoio, para a carga da pimenta e reparação dos barcos. Lançou as bases do futuro «Império», que será obra de Afonso de Albuquerque. Apesar do comércio da pimenta a administração vivia em pleno défice (dinheiro gasto superfluamente ou em compra de produtos manufacturados e alimentares). Afonso de Albuquerque cria novas fontes de receita, pela conquista de territórios da índia que pagavam impostos.

3) Soube D. Manuel em matéria de política externa, usar de grande habilidade e diplomacia. No aspecto cultural, reconheceu o atraso do ensino universitário, mandando promover a reforma da universidade, estabelecendo entre 1500 e 1504 novos planos de estudo e uma nova administração escolar.

conceitos sexto ano

conceitos

Monopólio  da Coroa
: No século XV, nomeadamente no reinado de D. João II, o comércio colonial passou a ser monopólio da Coroa, ou seja, o comércio de alguns produtos, em particular as especiarias, era controlado totalmente pela coroa.

Burguês
: pessoas que viviam na cidade (mercadores, banqueiros e homens de alguns ofícios). Na Lisboa do século XVI, os burgueses, enriquecidos com o comércio internacional, viviam com grande luxo.

Arte Manuelina
: Estilo de arquitectura dos reinados de D. Manuel e de D. João III. O manuelino, foi inicialmente descrito como estilo decorativo aposto à arquitectura do estilo gótico. Mais recentemente, compreendeu-se a originalidade e autonomia da estrutura manuelina em relação aos restantes estilos históricos. Contudo, é no sistema construtivo gótico que encontramos o fenómeno que serviu de base para a criação do estilo manuelino. Este fenómeno, designado gótico espacial, no que se refere às “hallenkirchen” ou igrejas-salões, da Europa do século XIV, aplica-se às igrejas com três naves de altura igual ou aproximada. Esta é a característica mais importante do gótico espacial que foi preponderante na construção manuelina.
Características na Arquitectura:
a) Decoração Naturalista (troncos de árvores atados com cordas, flores, frutos, animais e golfinhos);
b) Elementos da expansão marítima (cordas, redes, embarcações, conchas, algas);
c) Cruz da Ordem de Cristo (O rei era o mestre desta Ordem);
d) Esfera Armilar (emblema de D. Manuel I).
O estilo manuelino evoluiu a partir de um sistema algo desordenado de elementos diversos e contraditórios, baseado nas estruturas do gótico final. Depois, tornou-se um sistema tendencialmente ordenado e modulado, em reacção ao mesmo gótico que lhe forneceu as bases, contradizendo-o e ganhando autonomia.

Observa, com atenção, a janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, localizado em Tomar (retirada daqui):

Janela da Sala do Capítulo no Convento de Cristo em Tomar

Janela da Sala do Capítulo - Convento de Cristo em Tomar

Consegues identificar a esfera armilar, a cruz de Cristo, o escudo nacional, cordas ou algas e outros elementos relacionados com o mar?

músicas da aula de hoje…

Aviso à navegação… sexto b! [válido também para os outros sextos!]

Já estão na página “vídeos” do sexto ano… vídeos do youtube das canções que hoje ouvimos na aula… podem, assim, ouvir as vezes que quiserem!

Tentem ouvir mais música portuguesa… também há boa música portuguesa!

Até à próxima aula!

conceitos quinto ano

conceitos

Bacia Hidrográfica
: Região banhada por um rio e seus afluentes.

Foz
: Zona onde o rio desagua no mar ou noutro rio. Pode ser em estuário ou em delta.

Montanha
: Grande elevação de terreno (alta altitude).

Planalto
: Planície a grande altitude.

Planície
: Terreno plano a baixa altitude.

Relevo
: Diferentes formas que pode apresentar a superfície da Terra.

Vale
: Terreno entre montanhas. Muitas vezes é atravessado por um rio.

Altitude
: Distância, medida na vertical, entre um determinado local e o nível médio das águas do mar.

Clima
: Conjunto dos fenómenos atmosféricos característicos de uma região.

* Conceitos do ponto 1.2 Características Naturais da Península Ibérica

efemérides

efemerides

Aconteceu há…

> 16 de Outubro > Dia Mundial da Alimentação.

> 16 de Outubro de 1793 > Execução de Maria Antonieta, rainha de França.

> 17 de Outubro > Dia Mundial Contra a Pobreza e exclusão Social.

> 18 de Outubro de 1244 > Derrota cristã frente a Gaza, na 6ª Cruzada.

> 19 de Outubro de 1889 > Subida ao trono de D. Carlos I, rei de Portugal.

> 20 de Outubro de 1833 > Nascimento do sueco Alfred Nobel, industrial e filantropo.

> 22 de Outubro de 1978 > Karol Wojtila é eleito Papa, adoptando o nome de João Paulo II.

> 23 de Outubro de 1784 > ainda jovem, Napoleão Bonaparte entra na Escola Militar de Paris.

> 24 de Outubro > Dia das Nações Unidas.

> 24 de Outubro de 1273 > coroação do Imperador Rodolfo I, o primeiro da dinastia Habsburgo no trono da Áustria.

> 24 de Outubro de 1929 > “Crash” da Bolsa de Nova Iorque.

> 26 de Outubro de 1759 > nascimento de Georges Danton, futuro protagonista da Revolução Francesa.

> 28 de Outubro de 1958 > Angelo Roncalli é eleito Papa com o nome de João XXIII.

Há outras efemérides desta semana que gostasses de ver aqui?

Participa!

conceitos quinto ano

conceitos

Equador
: Linha imaginária que divide a Terra em duas partes iguais. Está à mesma distancia dos dois pólos.

Globo
: Forma mais aproximada de representação da terra.

Hemisférios
: As duas metades em que se divide a Terra, separadas pela linha do Equador.

Península
: Porção de terra rodeada de água por todos os lados menos por um – o istmo.

Planisfério
: Representação, numa superfície plana, da Terra, que tem a forma esférica (plano + esférico).

Cordilheira
: Conjunto de montanhas.

Fronteira
: Linha que separa duas regiões (países, continentes, …) que pode ser constituída por acidentes naturais (rios, montanhas) ou desenhada por acordo político.

* Conceitos do ponto 1.1 A Península Ibérica na Europa e no Mundo

5 de Outubro de 1910

 Desde finais do século XIX, a monarquia portuguesa encontrava-se debilitada pelo descrédito, corrupção, especulação, escândalos e compadrio que envolviam vários membros do governo, nobreza e grandes capitalistas. Vivia-se em Portugal uma crise económica e social. Por outro lado, o rotativismo partidário começava a dar sinais de desgaste, sendo olhado com desconfiança pela população. O Regicídio – 1908 – foi um dos acontecimentos que demonstra, de forma vibrante, este desgaste do regime. O Ultimatum inglês (1890) e a revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto (a primeira tentativa de implantação da República) marcaram uma nova fase na política portuguesa, em que o nacionalismo e o patriotismo do povo português foram incentivados. Uma das formas encontradas foi a caricatura política. Registava-se, então, o crescimento de partidos políticos como o Partido Republicano e o Partido Socialista Português que defendiam os princípios de liberdade, igualdade política, democracia, municipalismo e associativismo, apoiados fervorosamente pela pequena e média burguesia e o operariado, as classes mais afectadas pelas dificuldades económicas de finais do século XIX e princípios do século XX.

À uma hora da madrugada de 4 de Outubro de 1910, vários quartéis e posições estratégicas de Lisboa foram ocupados por civis e militares, apoiados pelo Partido Republicano, Maçonaria e Carbonária. Foram atacados simultaneamente o Palácio das Necessidades, onde se pensava encontrar o rei, o Quartel-General e o Quartel do Carmo, aquartelamento da guarda de elite da Monarquia. Os combatentes republicanos, comandados por Machado Santos, concentraram-se na Rotunda de Lisboa. A Guarda Municipal e as tropas fiéis ao rei juntaram-se no Rossio. No Tejo, dois cruzadores da Marinha tinham também aderido à Revolução. A Revolução parecia perdida; os combatentes na Rotunda achavam-se em inferioridade numérica. Porém, o movimento vingou devido ao facto do povo de Lisboa ter aderido entusiasticamente à revolta.
No dia seguinte, era proclamada, por José Relvas, a República da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, sem grande oposição. O último rei de Portugal – D. Manuel II – partia, na Ericeira, com a família para o exílio, em Inglaterra.

Com a implantação da República institui-se um governo provisório, presidido por Teófilo Braga. Procedeu-se à elaboração de uma nova Constituição (aprovada em 1911) e adoptaram-se novos símbolos para o novo regime – uma moeda (o escudo), uma bandeira (a actual) e um hino (A Portuguesa).

mais aqui.